quinta-feira, agosto 09, 2007

Cá estou eu novamente...

Bem... ao tempo que eu não vinha aqui dizer nada... A Nica já me roga pragas por nunca mais ter dado noticias...

Bom, novidades que eu tenha vivido...

- Casei-me com uma mulher maravilhosa e que tem paciência para me aturar (às vezes).
- Comprei casa e agora pertenço ao clube dos endividados até à velhice.
- Este ano ao contrário dos últimos 10 anos ou isso não vou passar férias ao algarve (infelizmente).
- Fiz uma ruptura de ligamentos no pé direito a jogar à bola (que desporto violento).
- O meu bólide passou na inspecção.
- O país continua na merda

Enfim, é o que se pode arranjar...

Vou voltar a escrever mais regularmente, mas talvez vá optar por uma coisa um pouco diferente, vou-me virar mais para os videos. Tenho encontrado coisas simplesmente divinais na net, e tenho todo o gosto em partilhar o que vou encontrando.

Assim sendo, aqui deixo desde já um vídeo que encontrei por acaso mas que me ficou no ouvido. Um grande hit do Kasaquistão, de seu nome Freestylo, para mim é o som deste verão...



Claro que entretanto surgiram umas versões mixadas desta música, e entre elas esta:



que eu adoptei como sendo o toque do meu telemóvel.

Portanto já sabem, se algum dia destes ouvirem por aí na rua esta música pode ser o meu telemóvel a tocar...

terça-feira, março 27, 2007

Salazar - Um fantasma do passado ou uma necessidade do futuro?



Hoje apetece-me escrever algo diferente do que escrevi até hoje. O tema central deste texto será sobre Salazar e a actual situação em que vivemos neste pequeno país.

Talvez impulsionado pelos resultados do programa "Os Grandes Portugueses", que indicaram António de Oliveira Salazar como sendo o maior português, com 42% do votos, logo seguido de Álvaro Cunhal com 19% dos votos.

Não vou aqui falar da credibilidade ou falta dela em relação a este resultado, mas apenas dar a minha opinião.

É certo que não é do meu tempo o chamado de "Estado Novo", até porque me enquadro na "geração pós 25 de Abril", mas ainda assim arrisco a dar a minha opinião.

Não sou muito de falar de política, porque é algo que abomino, talvez por uma falta de confiança que tenho em toda a classe politica. Para mim, sejam de que partido forem, todos acabam por ir dar ao mesmo, tacho. Nenhum é melhor que o outro, todos são diferentes, com os seus ideais, mas todos são iguais no que diz respeito do cumprimento das suas promessas.

Talvez por piada, ou por desconhecimento volta e meia quando falo com algém sobre a bosta de condições de vida que os portugueses levam, digo para o ar "o que fazia falta era um Salazar". Pode parecer uma declaração disparatada, absurda dita por alguém que não vivei na pele o que foi o "Estado Novo", mas posso falar do que li, do que ouvi, dos meus avós, dos meus pais.

Oliveira Salazar foi talvez o maior economista português que alguma vez tivemos em solo português. Pegou no governo que estava em declinio e conseguiu durante 3 anos seguidos o que mais ninguém conseguiu até hoje. Durante 3 anos (41/42/43) Portugual teve um indice de Exportações superior ao indice de Importações, durante este tempo a economia portuguesa andou em níveis nunca antes vistos até hoje.

Teve a inteligência de ter a postura mais acertada tanto no periodo da Guerra Cívil Espanhola como durante a 2ª Guerra Mundial. Na Guerra Civil Espanhola apoiou Franco que fez com que portugal fosse "deixado de fora" da grande confusão, acabando apenas por sofrer o chamada Revolta dos Marinheiros, também conhecida como Motim dos Barcos do Tejo, onde as células comunistas da Marinha se revoltaram, mas que rápidamente foram dominadas. Na 2ª Guerra Mundial manteve uma postura neutra, e convenceu Franco a fazer o mesmo e não se aliar à França e à Alemanha, de forma a que a guerra não descesse pelos países do Eixo, vindo desaguar a Portugal, que dada a sua posição geográfica era sem dúvida o alvo no controlo do Atlântico e na entrada do Mediterrâneo. Oficialmente o único envolvimento de Portugal foi a cedência de utilização da Base das Lajes, nos Açores às forças Aliadas, recebendo em troca armamento (para prevenir o possivel ataque da Alemanha), e a restituição da soberania Portuguesa sobre Timor no fim da Guerra.

Oliveira Salazar com todas estas tomadas de posição e decisões económicas conseguiu trazer para Portugal reorganização financeira, restauração económica e paz mesmo no meio da guerra.

No meu entender o único senão de todo o trabalho de Salazar era mesmo a política colonialista que eram os pilares do seu governo. O principio do fim aconteceu com o interesse de manter as na altura colónias portuguesas em África, em 45. Numa altura em que a ONU já anunciava defender uma politica de descolonização, mas Salazar não estava para isso, viranco costas e debaixo do seu lema "Orgulhosamente sós", levou Portugal a ressentir-se e muito tanto em aspectos culturais como económicos. Mais perto de 61 a Guerra Colonial está no seu auge, e milhares pessoas, entre portugueses e nativos perdem a vida no que custaria a Portugal o equilíbrio económico-financeiro que até aos dias de hoje nunca voltou a ser o mesmo.

Neste momento Portugal é uma verdadeira feira de vaidades, onde os senhores que lideram este país o afundam cada dia que passa mais e mais, nas suas obras megalómanas de tentarem mostrar ao mundo que Portugal é um grande país, com grandes obras e muito à frente no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico e cultural.

Que exemplos dão os grandes senhores quando nos vêm dizer que é altura de apertar o cinto e que temos que fazer sacrificios e o que se vê da parte daqueles que nos deviam dar o exemplo? Jogadas de bastidores, trafulhices, tacho, tacho e mais tacho. O nosso 1º Ministro que recordo-me de o ver em campanha a prometer em arranjar qualquer coisa como 400.000 novos postos de trabalho, e o que vemos? no espaço de 5 anos encerraram em Portugal mais de 65.000 empresas, umas maiores, outras menores, mas por certo não abriram 130.000 novas empresas nestes 5 anos. E agora a mais recente, um 1º Ministro que ninguém percebe bem se afinal de contas acabou o curso ou não. E já agora que curso? O de trapaça?

Estamos à beira do precipício amigos, e estes senhores com promessas de uma vida melhor convidam-nos a dar um passo em frente. Com o Iva mais alto da Europa, e com o ordenado mínimo mais baixo. Com os trabalhadores a descontarem todos os meses sem saberem se quando chegar a sua vez terão sequer direito a reforma.

Palhaçada! Isto é tudo uma palhaçada. Construam mais autoestradas, construam mais estádios de Futebol, contruam um aeroporto novo na OTA, mais pontes sobre o Tejo que é o que está a fazer falta, e fechem mais centros de saude, afinal de contas assim pode ser que sempre morra mais gente, têm é que fazer uma triagem para ver se só os que estão desempregados morrem, para diminuir assim o desemprego em Portugal.

No passado Portugal foi um país de emigrantes, e não sei porquê, mas palpita-me que no futuro também serão.

Se achoq ue fazia falta um Salazar nos dias de hoje? Acho, ou um Salazar, ou um Marquês de Pombal, mas isso já é assunto para outro Post...

Resumindo e concluindo, na merda em que este país está metido será assim tão surprendente que os Portugueses vejam Oliveira Salazar como um grande português? Parece-me mais que claro, o povo está farto. A classe média desapareceu, dividindo-se na classe Baixa e na Classe Alta. Os pobres cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos.

sábado, fevereiro 03, 2007

A música acalma até a fera mais selvagem...

Havia uma música dos Off Spring que começava com uma voz off que dizia isso mesmo "Music sudds even the savage beast...". Recordo-me muito bem de ir no comboio para Setúbal, para me enfiar no expresso para o alentejo e olhando lá para fora a ouvir o CD "Americana" no meu diskman.

Já lá vão uns aninhos e nunca mais me esqueci dessas palavras e o tempo só me ensinou que isso é uma realidade. A música adapta-se practicamente a tudo da nossa vida, a todos os estados de espírito. O que fazemos quando estamos chateados? fechamo-nos nos quartos, carros, no nosso mundo e metemos a música a tocar, para que ela nos envolva e de alguma forma nos faça esquecer nem que seja por 3 ou 4 minutos que dure a música dos nossos problemas, das nossas tristezas, de tudo.

Por tendência associamos várias músicas a pesoas, situações ou eventos. Dou um exemplo, sempre que ouço o Sweet dos Lamb recordo-me do meu primeiro torneio de paintball e toda aquela magia, alegria e euforia que vivi naquele dia. Tenho o álbum dos Lamb e sempre que o ouço, fecho os olhos e lá estou eu, no primeiro dia que entrei num campo de airball. E muitas outras músicas nos marcam e dizem tanto ao longo da vida, algumas conseguindo o que simples palavras não conseguiam assim tão facilmente, com a ajuda de ritmos fazem-nos vibrar.

Últimamente tenho navegado muito pela YouTube (passo a publicidade) e tenho tido muitas agradáveis surpresas. Uma delas que vos irei apresentar de seguida foi uma daquelas descobertas que nem sei bem como lá fui parar, mas digo-vos que estou siderado e ao mesmo tempo confuso com a minha descoberta.

Não sei como dei por mim a ouvir uma banda Japonesa, de seu nome Bump of Chicken que posso-vos dizer fiquei simplemente fã. Mas viciado na música deles de ter linkado practicamente todos os videos deles disponiveis no YouTube.

O pessoal diz que eu não sou bom da marmita, e talvez até nem seja, mas numa parte tenho que concordar com eles, eu dou por mim a cantar as músicas deles, em puro japones, sem fazer a mínima ideia do que estou para ali a dizer, nem tão pouco se o estou a dizer minimamente correcto (e já tentei acompanhar com a letra à frente, mas nem assim), emito uns sons que nem eu percebo, mas fico todo contente.

Deixo-vos então esta amostra da grande qualidade de música que se faz no país do sol nascente.

Bump of Chicken - Harujon

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Voltei!!!!!

Pois é, estou de volta para vos entediar mais um bocado a vida, ou não...

Depois de uns 3 meses sem me lembrar da password, heis que depois de um bom momento de diarreia mental me lembrei que o mal nem estava na password, mas sim mesmo no username... é o que dá er pelo menso 3 blogs, a idade avança e a cabeça não dá para tudo...

Mas novidades... bom, estou a menos de 4 mesinhos de casar, e parece que já falta tão pouco tempo e ainda há tanto que tratar...

Mas eu vou dando noticias sobre isso.

Para já para já vou-vos dar mesmo é música.

Fica aqui uma música que me deixou pregadinho, é a linda Alizée com o "Moi Lolita".



Aguardem-me que estou de volta!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Agora escuta-me...

O pessoal que me lê por certo tem estranhado a mísera qualidade dos meus posts últimamente. O que se tem passado é muito delicado e tenho evitado escrever, tocar em determinados temas para não dizer nada que não queira. Às vezes a vida não nos corre da melhor maneira, como calculámos que iria correr. O destino prega-nos partidas muito dolorosas. Mas por muito que essas alturas custem, não trazem necessáriamente o fim, antes pelo contrário, é o início do resto das nossas vidas (onde é que eu já ouvi esta frase?). Aprendemos a viver de uma forma como até aí não imaginámos ou não quisemos imaginar como seria, por tão absurdo que soava, mas a realidade, nua e crua revela-se como sendo a que menos esparávamos, a que menos queriamos, a mais dolorosa que sonhariamos.

Por mais palavras que possamos dizer, por mais que tenhamos vivido, nunca teremos razão ao dizermos "sei o que sentes" ou até um "imagino o que estarás a sentir", porque nós não conseguimos perceber a verdadeira sensação de ver a vida que construimos desmoronar-se como um baralho de cartas ao vento. Cada um sente as desilusões da vida à sua maneira, com a sua intensidade, e nessa altura nós, os amigos apenas poderemos dizer "estou aqui para o que precisares", porque os verdadeiros amigos não são aqueles que estão connosco quando estamos em festa, são aqueles que insistem em ficar ao nosso lado quando gritamos que queremos estar sozinhos, quando nos sentimos sozinhos, quando nada podemos dar, mas ainda assim eles estão ali, a dar o melhor que podemos receber na altura, um abraço amigo, um ombro para chorar, uma mão para secar as lágrimas, uma palavra de incentivo. Que mesmo sem dizer uma palavra, no mais medonho silêncio conseguem transmitir-nos a ideia que não estamos sós, que há alguém que se preocupa connosco e que nunca nos deixará cair na solidão.

É para ti que quero deixar esta mensagem, que estou aqui, para ti, para saberes que não estás só, que apesar de não imaginar nem saber o que estás a sentir, cá estarei para te ajudar a passar por tudo isto, para o que precisares, quando precisares, porque para mim os amigos são importantes sobretudo nestas alturas...

Últimamente ando a vibrar com uma música, dedico-a a ti. A mensagem enquadra-se, e espero que consigas ir buscar inspiração numa outra música (ainda que um bocado piroso)da mesma artista, que fez o hino do euro em Portugal.

Nelly Furtado - All Good Things (come To An End)

Honestly what has become of me,
dont like reality, its way to clear for me
Really life is dandy, we are what we dont see,
We miss everything daydreaming

Flames to Dust, Lovers to friends
why do all good things come to an end ?
flames to dust, lovers to friends
why do all good things come to an end ?

Travelling I, Only stop at exits
wandering if ill stay, young and restless
Living this way, i stress less
I want to pull away when the dream dies
the pain sets in and i dont cry
I Only feel gravity and i wonder why

When the dogs were whistling a new tune
Barking at the new Moon
Hoping it would come soon
so that they could
When the Dogs were whistling a new Tune
Barking At the new Moon
Hoping it would come soon
So that it could die

Die...Die...Die...

Flames to dust, lovers to friends, why do all good
things come to an end ?
Flames to dust, lovers to friends, why do all good
things come to an end ?

When the dogs were barking at the new moon, whistling
a new tune, hoping it will come soon.

And the sun was wondering if it should
stay away for a day
'till teh feeling went away

and the sky was falling and the clouds were dropping
and the rainfall, got out to bring salvation

and the dogs were barking at a new moon
whistling a tune hoping it would come
Soon so that they could die

Tu és capaz, mereces!