quarta-feira, outubro 26, 2005

Amamentar ou não amamentar?


Hoje ao almoço fui até ao CC Colombo. Tinha que comprar uma coisas e então decidi passar por lá. Quando fui à zona dos restaurantes para comer qualquer coisa, ainda antes de fazer as comprar, reparei em algo que me deixou a pensar. Numa mesa, no meio de muitas outras onde muita pessoas almoçavam, ou conversavam, reparei numa rapariga que ali estava. Até aqui tudo normal, mas essa rapariga estava a dar de mamar ao seu bebé. Ali, no meio de um mundo de gente, não fez cerimónia, levantou a camisola, baixou o sutiã, deixando aos olhos de quem quisesse ver, a sua mama, de onde o seu filho alegremente se alimentava. É pá, isto deu-me mesmo que pensar. Recordei-me de parentes e amigas que tiveram a mesma reacção quando os seus filhos deram a entender que a fome apertava. Ali à frente de qualquer pessoal, punham a mama de fora e pronto... é tudo normal. Um gajo tem que se aguentar. Por muitas vezes que já se tivesse imaginado em como seriam ou deixariam de ser, nunca pensamos que alguma vez fosse ver as mamas desta ou aquela, mas no entanto foi apenas esperar que tivesses um filho.
Ok, a conversa pode parecer um pouco parva, mas a realidade é esta. Sem filhos, nem um decote grande se arriscam a usar, no entanto com filhos, já está tudo bem.

Vão por mim, uma vez vi-me numa situação que não lembra ao diabo. Para aí no meu 11º ano, tinha explicações de Inglês com uma rapariga que estudava na faculdade. Devia ser 4 ou 5 anos mais velha que eu. Eu portanto teria uns 17 anos, e ela uns 21 ou 22. Foi sempre aquela relação aluno explicadora, onde nunca houve grandes confianças, mas a verdade era que ela era (e ainda é) bem gira, era de deixar um jovem na for da idade doido, quando ia ter explicações para casa dela, no quarto dela, e ela dava explicações com uns calções curtíssimos e apenas uma t’shit vestida, mas enfim, era impensável sequer um abuso de minha parte (eu disse impensável, e não inimaginável). Bom, ela pelo que eu percebi, numa festa de fim de ano, andou a jogar ao esconde a salsicha, e acabou por engravidar. Foi o início de um acompanhamento de minha parte, das transformações do corpo de uma mulher durante as várias semanas de gravidez. A barriga a aumentar, as mamas a aumentar, as mudanças de humor, os enjoos, enfim, tudo. Passado 9 meses, finalmente a pequena nasceu. Aí é que foi. Já imaginaram o que é concentrarem-se quando à vossa frente até uma rapariga bem gira com uma mama de fora e a falar contigo como se não fosse nada? Não foi fácil, mesmo nada fácil.

Isto é a tal coisa que me faz tanta confusão. Sem filhos são super pudicas, mas quando têm um bebé nos braços já podem por as mamas de fora que está tudo bem, os homens não olham nem tão pouco parece mal. Pois sim, agora vão achar que um gajo é tarado e coisas do género, mas a verdade é que elas estão ali à vista, e um gajo que se aguente.

3 Comments:

Blogger F. Sertage Acha que...

Não acredito que ainda se possa pensar assim. Sobretudo numa era de tão grande liberdade sexual, onde o corpo deixa de ser tabu, como poderiam pensar os meus avós, mas geração de hoje?

Acho que deves começar a sair mais um pouco e a conviver com pessoas no dia a dia e não através deste meio.

quarta-feira, outubro 26, 2005 3:37:00 da tarde  
Blogger Ti Toi Acha que...

Caro Fernando, eu acho é que o amigo deve aprender a interpretar o que lê. Talvez isso seja devido ao facto de pouco ler, certo?

O que faço é tão simplesmente uma constatação da alteração de comportamentos antes e depois da gravidez. Nada tem a ver com a mentalidade retrógrada ou pouco mais ou menos. Se o meu amigo não tem, nem nunca teve pensamentos pecaminosos em relação a nenhuma mulher ainda que involuntários, por ela ser uma mãe, namorada ou esposa de alguém, então os meus parabéns, o amigo é uma pessoa única, única e extraordinária.

Quanto ao eu sair mais, agradeço o conselho, e devolvo outro, "Entre mais, na sua vida e deixe de cuscar as dos outros ;-)".

quarta-feira, outubro 26, 2005 4:10:00 da tarde  
Blogger JPS Acha que...

Eu explico: É que na realidade as mamas, seios, marufas, bombocas, airbags ou o que lhes quiseres chamar foram feitas para os bébés!

Nós só as usamos por empréstimo...

sexta-feira, outubro 28, 2005 3:29:00 da tarde  

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